Homenagem

Queria apagar uns cigarros naqueles olhos prepotentes de cristão bem resolvido, bem sucedido e bem dotado. O cretino me olhava como se eu estivesse na lama, queria me ajudar.
Se lhe estendesse a mão talvez ficasse submersa no sêmem podre de sua carnificina anímica.
Aquele ar de superioridade me asfixiava, me sufocava na minha explosão contida.
O universo particular dele era repugnante.
Talvez nunca tenha sentido um dedo em seu ânus.

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