Obra inacabada.

Entre meus seios, as minhas unhas de ansiedade, arranharam até furar minha pele, cheirando ao sexo que não fiz, ao suor autobiográfico que me limpa.
Cuspir na cara daquele lindo, maldito, amor que vem grudado na minha sombra , persistindo na minha fraqueza, insistindo na minha insanidade. O amor em seus cenários chapiscados, sujos, com seus arames farpados , suas folhas secas em decomposição com os restos de comida remexidos pelos mendigos famintos, quanta falsa moral, nesse amor de capa transparente , nessa autobiografia sem ilustrações, mas com inúmeros marcadores, caso eu diga: Onde eu parei mesmo?

Comentários