Monólogo a Cyr
Depois do gozo mútuo
As lágrimas singulares caiam
E Cyr as secava com a língua,
Não era um consolo
Nem um desalento
À noite, Cyr ainda estava lá,na cama desarrumada, em seus fios de cabelo
E o travesseiro molhava-se
Sem que desta vez o pranto fosse contido, por ela ou por ele
Contraiu-se na cama, nem o frio da madrugada a fez levantar
O cobertor não seria o suficiente para esquentar a cama
Ainda escuro, o despertador insistente lhe sacode
No espelho do banheiro se via, só, mais só do que nunca
O vazio lhe enchia a cabeça de detalhes, de muitos e antigos detalhes
Ela tinha os cabelos castanhos.
As lágrimas singulares caiam
E Cyr as secava com a língua,
Não era um consolo
Nem um desalento
À noite, Cyr ainda estava lá,na cama desarrumada, em seus fios de cabelo
E o travesseiro molhava-se
Sem que desta vez o pranto fosse contido, por ela ou por ele
Contraiu-se na cama, nem o frio da madrugada a fez levantar
O cobertor não seria o suficiente para esquentar a cama
Ainda escuro, o despertador insistente lhe sacode
No espelho do banheiro se via, só, mais só do que nunca
O vazio lhe enchia a cabeça de detalhes, de muitos e antigos detalhes
Ela tinha os cabelos castanhos.
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