Menos gente,mais bicho

Tem dias que a gente se sente um pouco talvez menos gente
Engolí um sapo
Que saiu da boca daquele funcionário público com cara de concha
No mesmo dia que paguei um mico para um outro fardado com a máscara do mau humor
Eta dia arretado. Mas cavalo dado não se olha os dentes
E quem não tem cão caça com gato
Sai eu,de manhanzinha,e andei como se tivesse canela de cachorro
Na hora do almoço,
Encontrei com um antigo amor
Que foi daqueles
Que contam histórias pra boi dormir
Fiquei amarela da cor de burro fugido
E antes que ele tentasse me ganhar com conversa fiada
Casquei fora
Pode tirar o cavalinho da chuva
Não quero mais nem que a vaca tussa
eu não cuspí no prato que comí
Só que galinha que acompanha pato morre afogada

Assim como gato escaldado tem medo de água fria
Cachorro mordido por cobra tem medo de linguiça
Tinha muitos amores
Resolvi, me decidí
Mais vale um pássaro na mão que dois voando
E parei por aqui
Boca fechada não entra mosquito.
Tem dias que a gente se sente um ouco talvez menos gente.

Comentários

PRECIOSA disse…
Concordo com sua escrita.
Tens uma maneira muito bõa de expressar seus pensamentos.
Te sigo com carinho

Preciosa Maria
Meg Corte disse…
VOCÊ CONSEGUE SE EXPRESSAR DE VÁRIAS MANEIRAS...MUITO LEGAL ISSO!
VOU TE SEGUIR!
VENHA ME CONHECER TAMBÉM, AFINAL COMPARTILHAR É SEMPRE BOM!
BEIJOS
jan disse…
Meidentifiquei cm sua poesia!