Coletivo
Os transeuntes
E seus cansaços estampados à flor que os repele
Tem momentos que imagino todos recém-nascidos
Quero abraçá-los com afável proteção
De fêmea ninando aos sons das diligências.
Os transeuntes
Medíocres porcos que não comem pérolas
Demasiadamente egoístas
Andam exalando mijos pelos poros
Importa-os uma barriga cheia e dois testículos vazios
Os transeuntes
Todos espermatozóides vencedores
Fetos jogados no frio mundo
Nasce fulano, vai e se ache na vida.
E seus cansaços estampados à flor que os repele
Tem momentos que imagino todos recém-nascidos
Quero abraçá-los com afável proteção
De fêmea ninando aos sons das diligências.
Os transeuntes
Medíocres porcos que não comem pérolas
Demasiadamente egoístas
Andam exalando mijos pelos poros
Importa-os uma barriga cheia e dois testículos vazios
Os transeuntes
Todos espermatozóides vencedores
Fetos jogados no frio mundo
Nasce fulano, vai e se ache na vida.
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