Oral

Cheiro de banho


As fragrâncias do amor

Belo, egoísta, contente e louco

Um membro cheiroso

Abacaxi adocica

Alvorada Oral

Minha boca saliva

Comentários

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“Não só a poesia nos permite, mas tudo quanto apresenta dimensão humana”, eu somaria aos seus dizeres, sem a pretensão de corrigi-la.

Se eu fosse um crítico carrancudo diria: “você está desperdiçando sua beleza jovial ao investir nessa linha de expressão. Lembra Hilda Hilst no fim da vida, quando ela escrevia esses teores(só que mais pesado) num jornal provinciano...”.

Mas na verdade, eu prefiro ser fiel ao que realmente quero dizer e sinto neste instante: “me faiscou a saudade do fear of flying (1973) – Medo de voar , de Erica Jong. A narradora-escritora da referida obra diz num certo trecho que ‘queria mais o prêmio transatlântico da Buda do que o Nobel de literatura’. A leitura desse livro de Erica me descabaçou em relação à escrita feminina, confesso.

Quanto ao seu texto, Patrícia... ou seu repertório, jamais seria pornográfico – como você mesmo disse naquele sarau na casa de sua prima – por que não é violento. Ao contrário, é delicado e prazeroso. Imagens de corpos com alma e coração me aparecem mansos, felizes e respeitosos, como nos ensina o Kama Sutra.

P.s.: Ah, a Hilda e a Érica também são lindas. Parabéns e seja feliz na vida e na literatura, sem medo!
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Patricia Alhures disse…
Lopes de la Rocha,muito me agradou seu comentário,alegra-me saber que meu "estilo" em constante mutação lhe remeta escritoras tão exaltadas.Hilda conheço um pouco, pesquisarei sobre a Erica.
Confesso que venho tentando escrever em outra linha de expressão,embora a voz lasciva da minha poesia grite mais alto.
Tenho angústia pela banalização do sexo e meu fogo nas ventas é a forma de manifestar meu descontentamento: o amor está sumindo da face da terra.