Ah Mulher!
Amor,se um terapeuta, a seu pedido claro,me perguntasse qual meu maior problema, eu diria que é o medo de sofrer.
Sem aquele drama Shakespereano, eu acredito já ter sofrido mais da metade do sofrimento reservado pra minha vida. Sério.
Minha alegria de viver não provém de felicidade absoluta, mesmo desfrutando do amor de mãe e do seu talvez; ela é uma alegria antídota, de retaguarda contra a loucura da tristeza.
O medo por sí já é limitador, nos leva para os recônditos do isolamento da testa franzida. Mas o medo da solidão é pior, é maior que o medo da velhice, que o medo da morte.
Eu tenho um prazer estranho em me preparar para as coisas que eu tenho medo.
Deixa eu explicar: Tenho medo de perdê-lo,assim, eu vivo me preparando para quando isso acontecer.
Enfrento a vida como um enxame de estrelas, que atrai ao mesmo tempo que pode ferir.
Tenho birra da monotonia do dia a dia, mas vencê-la sozinha é uma batalha.
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