A prosa de Ana e Pedro

Ana: 
Sou outra mulher, o tempo me tornou outra pessoa.
Não tenho sorte no amor, nem no jogo. Eu nem jogo.
Sou romântica, mas não são comigo. Eu nem sofro mais.

Pedro:
O sonho de todo homem é encontrar uma mulher que faça sexo com vontade todos os dias. Se possível mais de uma vez por dia, talvez casem por isso.
O amor não é sorte, é escolha. Duas pessoas com escolhas diferentes.
Eu também sou outro homem. Mas você continua bancando a durona.

Ana:
Vamos criando um casco, é cômodo seguir as regras da sociedade. Somos domados a todo instante.
Só me fodi enquanto segui o coração.
Só transava com alguém por quem estivesse completamente apaixonada. Eu confundia paixão com tesão.
Acredito em paixão, em amor, em papai noel. Mas mais forte que isso tudo é o lance da química, da atração.
Tive uma grande atração por um namorado de uma amiga minha. O cheiro dele me desconcertava.
Ele nunca soube, nem ela. Meus princípios sempre falaram mais alto que as minhas taras.

Pedro:
Por falar nisso, que dia vamos nos encontrar?

Ana:
Espere eu te procurar. Daqui eu faria com minhas mãos o que você daí não pode fazer.


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